domingo, 7 de dezembro de 2008

Sexualidade - Pensamentos sobre as oficinas




Tivemos a oportunidade nesse semestre de planejar e ministrar duas oficinas sobre Sexualidade: uma para estudantes do ensino médio e outra para alunas do curso de Pedagogia da UFSC. Foi muito importante entender a importância de abrir espaços para que esse tema seja abertamente tratado, principalmente com os adolescentes. Nossas atividade foram pensadas para o Ensino Médio, mas compareceram estudantes desde a sétima série e inclusive alguns que já haviam concluído a educação básica. Compreendemos que isso se deve ao grande interesse que estes manifestam pelo tema e a falta de oportunidade de expressarem suas dúvidas, apreensões, curiosidades e sentimentos em relação a ele, principalmente durante a sua escolarização. É de extrema importância que a sexualidade e os conceitos biológicos relacionados a ela não sejam ignorados pelos educadores, que muitas vezes têm medo ou vergonha e acabam deixando de tratar de um assunto que interessaria muito aos seus alunos. Pensamos também que poderíamos ficar constrangidos ou ouvir muitas piadas e brincadeiras, mas a maturidade dos participantes foi visível e toda a oficina transcorreu com muita naturalidade. A participação e o interesse de todos os alunos foi muito marcante, e percebemos que ao tratá-los com respeito e possibilitar que discutam o assunto abertamente, também sentimos que fomos muito respeitados. Ao final da oficina, muitos vieram nos cumprimentar e conversar sobre como tinha sido a atividade, mostrando que estavam à vontade com a nossa presença.



A participação na oficina da Pedagogia foi tão grande que nem conseguimos fazer uma das atividades planejadas, o que consideramos um ponto muito positivo. Temíamos que o uso de Datashow e o formato mais explicativo e conceitual da oficina pudesse impedir que as alunas participassem mais ativamente, mas isso não aconteceu. Elas interviram, perguntaram, contaram histórias e esclareceram diversas dúvidas. Foi um ambiente de troca de experiências sobre biologia e educação, em que também perguntamos a elas sobre como era o curso de Pedagogia, que tipo de discussão tinham e o que desenvolveriam como profissionais. Esse contato entre alunos da Pedagogia e os da Licenciatura em Ciências Biológicas deveria ser muito mais incentivado, já que podemos aprender muito uns com os outros.



Aprendemos muito durante essas atividades e entendemos a importância de estar em contato com a escola, com os adolescentes, com outros colegas, praticando aquilo que discutimos nas aulas. Essas atividades certamente são de extrema importância para a nossa formação como educadores e devem ser mantidas como parte do curso de Licenciatura.




Oficinas sobre Sexualidade - Planejamento


Nosso grupo planejou duas oficinas diferentes ao longo do semestre com o mesmo tema: Sexualidade. A primeira foi pensada para estudantes do ensino médio do IEE (Instituto Estadual de Educação), em que estes poderiam se inscrever para participar em um sábado de manhã da oficina intitulada “Pensando a Sexualidade”. A divulgação foi feita na escola através de um cartaz e com o auxílio dos professores de Biologia.
O objetivo foi abordar um assunto que muitas vezes não é tratado na escola, de uma forma interessante e participativa. Pensamos em construir um espaço aberto de diálogo, em que os adolescentes pudessem colocar as suas dúvidas, adquirir novos conhecimentos e refletir sobre a relação da sociedade e de si próprios com o tema.
Iniciamos as atividades com a música “Amor e Sexo” da cantora Rita Lee (letra de Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor), com a intenção de questionar sobre os conceitos que cada um tinha sobre amor, sexo e sexualidade, marcando as diferenças entre os três. Como sexualidade é um conceito que abrange mais do que apenas a reprodução sexual, resolvemos utilizar um pequeno trecho do filme “A Pequena Sereia”, em que uma das personagens, a bruxa, fala sobre como deve ser o comportamento de uma mulher para conquistar um homem, e mostra a transformação de corpos “imperfeitos” em “perfeitos” que ela faz usando a sua magia. Analisamos conjuntamente o vídeo, e aproveitamos para falar sobre gênero, pressões sociais, a influência da mídia e heteronormalidade quando se trata de sexualidade.
Levamos alguns vídeos de propagandas da marca Dove e um clipe da cantora Christina Aguilera para falar um pouco sobre corpo e beleza. Também expomos um conjunto de imagens que mostravam as mudanças nos padrões de beleza, de corpo e de vestimenta para homens e mulheres ao longo da história. Continham desde as primeiras representações de deusas da fertilidade chegando até modelos femininos e masculinos retirados de propagandas de revistas. Perguntávamos aos participantes qual imagem chamava mais a atenção deles e assim fomos discorrendo sobre cada uma delas, a partir do que achavam interessante e contextualizando cada tempo histórico.
Dividimos então os estudantes em três grupos e entregamos a eles algumas frases retiradas das seções de dúvidas sobre sexo e comportamento de revistas como Capricho. Pedimos para que discutissem e escrevessem se cada uma das sentenças era mito ou verdade. Estas abrangiam diversos assuntos como gravidez, uso de camisinha, DSTs, menstruação, entre outros. Depois voltamos ao grande grupo e demos as respostas, discutindo sobre as dúvidas e aproveitando para introduzir conceitos.
Por último distribuímos papéis em branco para que cada um pudesse anotar alguma dúvida ou pergunta anonimamente, sendo que estas seriam esclarecidas ao final das atividades. Para finalizar, posicionamos uma caixa ao centro da sala com diversos materiais: modelos anatômicos, contraceptivos como camisinha feminina e masculina, DIU, anticoncepcionais, e mostramos alguns deles, esclarecendo as dúvidas e dando algumas explicações adicionais.
A segunda oficina que desenvolvemos foi para alunas da pedagogia da UFSC. Nosso objetivo foi um pouco diferente, já que o interesse das participantes era relembrar alguns conceitos vistos no segundo grau nas aulas de Biologia. Assim, nossa intenção foi pensar esses conceitos de uma forma que interessasse a elas e permitisse que fizessem perguntas e intervissem nas explicações e atividades.
Primeiramente introduzimos o assunto brevemente, conceituando sexo, sexualidade, reprodução sexuada e assexuada. Então pedimos a elas que citassem as estruturas dos sistemas reprodutores masculino e feminino, e listamos no quadro o que era falado. Através de imagens anatômicas, localizamos e demos a função de cada uma dessas estruturas. Ao longo das apresentações tirávamos as dúvidas e contávamos algumas curiosidades sobre o assunto, sendo que a participação de todas as alunas foi bastante expressiva.
Após, passamos a discorrer sobre a fisiologia da reprodução humana, falando sobre os hormônios sexuais, sua produção no organismo, função e as suas relações com o ciclo menstrual e a gravidez. Planejamos novamente utilizar o trecho do filme “A Pequena Sereia”, porém não tivemos tempo disponível para utilizá-lo devido à grande participação das alunas e interação que tivemos com elas ao longo da oficina.

Uma visão sobre as oficinas




Nosso grupo teve a oportunidade de participar de duas oficinas, cada uma delas voltada para públicos bastante distintos. A primeira delas foi realizada no Instituto, para alunos de 15 a 18 anos. Ficamos surpresas com o interesse que eles tinham, além do respeito e colaboração que demonstraram conosco. Os alunos foram participativos em todas as etapas da aula que preparamos. Um dos objetivos de nosso plano de aula era de interagir com os alunos, abrindo espaço para perguntas. Também permitimos que eles tivessem contato com vários tipos de animais, já que disponibilizamos peças biológicas para que eles manipulassem. Ficamos satisfeitas, pois conseguimos administrar bem o tempo e conseguimos dar todo o conteúdo dentro do período de tempo que tínhamos. Por fim, sugerimos uma brincadeira para avaliar os alunos e com certeza foi a parte mais divertida, tanto para nós, como para os alunos. Os alunos estavam bem empolgados, e pareceram ter aprendido bastante.
A respeito da segunda oficina, que foi realizada na UFSC para uma turma de Pedagogia tivemos algumas facilidades, porém outras dificuldades. O tempo era mais curto, e foi mais complicado administrá-lo. Deixamos de falar ou fazer coisas que tínhamos nos programado, como por exemplo, uma avaliação, e mostrar um trecho do filme “Madagascar”. Gostamos da participação das alunas, e a possibilidade de utilizar o data show nos permitiu mais praticidade além de ter dado uma dinâmica maior à apresentação.
Por fim, as oficinas foram bem proveitosas e nos aproximaram mais da realidade de uma sala de aula, imprescindível para o início de nossas carreiras como professores. A prática sem dúvida é a melhor forma de aprendizagem.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Oficina Maravilhoso Mundo Animal

Plano de Atividades desenvolvido durante a oficina:

O objetivo da oficina era mostrar as diferenças morfológicas de animais vertebrados e invertebrados, além de citar algumas curiosidades sobre os animais apresentados.

A oficina teve início com uma introdução do tema, mostrando as diferenças entre vertebrados e invertebrados, além de exemplificar o esqueleto dos animais vertebrados com o auxílio de vértebras da coluna vertebral de um golfinho, o crânio e a carapaça de uma tartaruga. Em seguida, foram apresentados exemplos de animais invertebrados, relacionando-os com o ambiente em que vivem (animais voadores, terrestres ou aquáticos), sendo depois mostrado os animais vertebrados, que foram divididos nas 5 classes existentes (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).

Na oficina apresentada para os alunos do Instituto da Educação, foram utilizados exemplares de animais encontrados no Laboratório de Biologia do colégio. Já na oficina apresentada para as pedagogas, utilizou-se imagens para exemplificar animais vertebrados e invertebrados.

Para a avaliação do apredizado, foi realizado um jogo com os alunos do Instituto, onde os alunos foram divididos em três equipes e imagens de animais presentes em cartões foram mostradas para as equipes. Um aluno de cada grupo deveria escrever no quadro se a imagem se referia a um animal vertebrado ou invertebrado. A equipe que acertasse mais vezes, ganhava o jogo. Já na oficina com as pedagogas, imagens no powerpoint foram apresentadas e as alunas deveriam dizer se eram de animais vertebrados ou invertebrados.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

"Anexo" da oficina DNA fingerprint, hehe...


Extração de DNA de mucosa bucal.


Material:
1. 1 copo descartável
2. 1 “swab”
3. 10 ml de solução de NaCl 5M
4. Tesoura
5. 2 tubos de ensaio
6. Banho-maria a 60ºC
7. Álcool Isopropílico gelado
8. Caixa de isopor com gelo
9. 1 ml de detergente neutro diluído a 25%



Procedimento:


1- Higienizar a boca fazendo bochechos com água ou se possível escovando os dentes.
2- Raspar a mucosa bucal com o “swab”, dos dois lados da boca.
3- Colocar aproximadamente 5 ml de água na boca, bochechar vigorosamente e transferir a água do bocheco para um copo descartável.
4- Mergulhar o swab usado na raspagem da mucosa no volume obtido do bochecho.
5- Transferir o volume obtido no passo 3 para um tubo e adicionar o pedaço do swab.
6- Adicionar 5ml de solução NaCl 5M. Homogenizar invertendo o tubo.
7- Adicionar 1 ml de detergente neutro diluído a 25% (1:4) e homogeneizar vagarosamente.
8- Aquecer a 60ºC por 10 min. Resfriar 5 min no gelo.
9- Transferir todo o volume para um tubo de ensaio, retirando a parte do “swab” e adicionar álcool isopropílico gelado. O DNA, insolúvel no álcool, ficará visível. Manter o novo tubo no isopor com gelo.



  • Liberação de componentes celulares num tampão de lise da membrana (Tris-HCl; sais como NaCl, MgCl2 ou KCl; e EDTA), detergentes e surfactantes. As enzimas presentes no detergente desestruturam as moléculas de lipídios presentes nas membranas celulares.

  • Remoção dos resíduos celulares e precipitação das proteínas. Existe uma variedade de tratamentos diferentes para a desproteinização, mas todos são obtidos através da desnaturação das proteínas e enzimas, rompendo interações intramoleculares estabilizantes da estrutura da proteína ou reduzindo a concentração efetiva da água, deixando menos moléculas de água para hidratação da proteína.

  • Recuperação dos ácidos nucléicos totais por precipitação em álcool (etanol, isopropanol ou butanol). Os álcoois desidratam a molécula de DNA que expõe as cargas negativas de seus grupos fosfatos. Assim, a precipitação alcoólica só ocorre se existem cátions suficientes para neutralizar as cargas repulsoras que foram geradas entre as cadeias polinucleotídicas. Quando o sal é adicionado à solução, os íons com carga positiva do sal são atraídos pelas cargas negativas do DNA, neutralizando a carga elétrica. Isto permite que as moléculas de DNA se juntem em vez de se repelirem. A adição do álcool frio precipita o DNA, uma vez que este é insolúvel em concentrações elevadas de sal e álcool. O DNA precipita-se na camada alcoólica enquanto as outras substâncias celulares permanecem dissolvidas na solução.

Impressões sobre as nossas oficinas...




Impressões sobre a oficina teórico prática “DNA fingerprint – Impressão digital genética”, oferecida aos alunos do ensino médio do Instituto Estadual de Educação

Angélica F. Maris e Gabriela de Medeiros


A nossa oficina foi realizada no dia 20 de setembro (2008), um sábado, pela manhã, juntamente como outras oficinas oferecidas pelos demais alunos desta disciplina. Por se tratar de um dia apenas com estas atividades “extra-classe”, foi impressionante ver a quantidade de alunos presentes e ansiosos para participar das mesmas. Participaram de nossa oficina cerca de oito alunos, a maioria do segundo ano do ensino médio.
Iniciamos a atividade recapitulando alguns conceitos básicos de genética, como aonde podemos encontrar o DNA, a sua estrutura, algumas propriedades, etc. Em seguida os alunos foram apresentados às regiões genômicas utilizados na identificação forense, suas características, e aos métodos de biologia molecular que auxiliam nesta identificação. Finalizando a parte teórica da oficina, foram narrados alguns casos interessantes que marcaram a história da genética forense, feitos alguns estudos de caso com resolução através de fotos de géis contendo bandas e também expomos alguns possíveis usos dessas técnicas de identificação, inclusive fora da área forense. Estivemos abertas às perguntas, que foram bastante numerosas e pertinentes, durante toda a apresentação. Fomos também surpreendidas pelo conhecimento prévio dos alunos sobre o tema, já que a genética não é muito profundamente abordada no ensino médio, e sendo a maior parte no terceiro ano.
Por último foi realizada uma prática de extração de DNA de células da mucosa bucal (protocolo em anexo), utilizando apenas substâncias cotidianas de fácil obtenção, como água mineral, detergente, álcool e sal de cozinha, cujo protocolo foi gentilmente cedido pelo mestrando do laboratório de polimorfismos genéticos (UFSC) Tiago Moretti. A prática foi uma atividade fundamental na oficina, pois teve o papel de familiarizar os alunos com uma molécula que ao mesmo tempo em que é muito popular, tanto na mídia quanto nos livros escolares, é bastante abstrata. Durante a prática, conforme os “ingredientes” eram adicionados, foram realizadas explicações de como estes estavam interagindo com a célula/DNA e qual a função dessa interação para o nosso objetivo final: isolar e visualizar o DNA. Alguns professores de ciências/biologia da instituição presenciaram esta prática e receberam cópias do protocolo, mostrando interesse em realizá-la em suas aulas.
Em suma, a oficina foi uma experiência bastante interessante, pois nos possibilitou um contato mais próximo com estudantes do ensino médio, que por muitas vezes foram os sujeitos de nossas discussões em sala de aula. Apesar da heterogeneidade que existe entre as turmas de uma mesma escola e até mesmo dentre os diferentes alunos, a nossa pequena amostra de estudantes nos permitiu conhecer algumas de suas dúvidas e interesses de forma mais direta, contribuindo grandemente para a nossa formação como professores de biologia.






Impressões sobre a oficina teórico prática “Noções básicas de DNA”, oferecida as alunas de pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina.

Angélica F. Maris e Gabriela de Medeiros


Esta foi uma oficina diferente, onde nossa tarefa foi abordar o reverso do ensino, ao invés de darmos uma oficina aos alunos, a damos as “ensinantes” - as futuras professoras. Nossa participação foi como parte de uma disciplina da pedagogia que aborda tópicos de várias disciplinas, e a nossa oficina foi realizada com o objetivo de familiarizar melhor as alunas e futuras professoras do ensino fundamental com a molécula de DNA.
Realizada em uma quinta-feira, dia 30 de setembro (2008), no final da tarde, em um tempo correspondente a cerca de duas aulas (1 hora e meia), abordamos tópicos ligados diretamente ao DNA. Sua localização, suas propriedades, as aplicações que são feitas com o conhecimento e a manipulação desta molécula. Reforçamos os conhecimentos das estudantes de pedagogia em relação a hereditariedade; abordamos como ocorrem gêmeos dizigóticos e monozigóticos, com a intenção de introduzir certos conceitos relacionados com clonagem; relacionamos células tronco, clonagem terapêutica e terapia celular; falamos de transgênicos e de terapia gênica; discutimos a utilização do DNA para identificação forense e de paternidade. Enfim, de uma maneira o mais simples possível, tentamos esclarecer os mecanismos biológicos e moleculares que estão por trás de todos estes assuntos que circulam muito ativamente na mídia atual, e que, com certeza, volta e meia aparecerão nos questionamentos dos alunos, mesmo daqueles do ensino fundamental.
Sentimos que esclarecemos várias dúvidas que as alunas tinham, apesar do escasso tempo disponível. Acreditamos que também introduzimos noções novas para grande parte das alunas e tivemos a impressão de que a maioria delas se interessou bastante pela oficina, até por que surgiram vários questionamentos e discussões.
Encerramos a aula com o experimento de extração de DNA de células bucais, cujo protocolo foi gentilmente cedido pelo mestrando do laboratório de polimorfismos genéticos (UFSC) Tiago Moretti. Enquanto as etapas de espera, existentes no protocolo do experimento, ocorriam, compartilhamos com as estudantes de pedagogia os artigos que encontramos em exemplares da revista “Ciência Hoje das Crianças".
Para nós, foi uma ótima experiência realizar estas oficinas. Obrigou-nos a buscar formas simples de explicar o complicado, buscar por experimentos que pudessem ser realizados sem material sofisticado, por qualquer professor em uma sala que tenha uma tomada elétrica (para colocar o “rabo quente” necessário para aquecer o nosso banho-maria improvisado em uma caixa de isopor).